Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 20 de 134
Filter
1.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 29(2): e02222023, 2024. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1528363

ABSTRACT

Resumo Com o objetivo de descrever a gênese de propostas para a saúde da população de LGBT na Bahia, foi realizado um estudo sócio histórico entre 1979 e 2014. Adotou-se as proposições de Patrice Pinell para a análise sociológica de políticas públicas. A análise do espaço social compreendeu a identificação das trajetórias dos agentes envolvidos com as propostas no estado da Bahia e as relações entre esses agentes e o espaço social nacional, assim como, o campo do poder do Estado. Na Bahia, destacaram-se agentes com trajetórias vinculadas ao campo científico, dos direitos humanos, dos direitos sexuais, do feminismo e do espaço AIDS, com alto capital burocrático e militante, que propiciou aproximação às questões relacionadas a saúde LGBT local. As condições de possibilidade que permitiram a formulação de propostas políticas baseadas na integralidade e na universalidade da atenção à saúde foram a formalização do Comitê Técnico Estadual de Saúde Integral LGBT da Bahia, em 2014, onde buscou-se ampliar a Atenção Integral à Saúde voltada às populações de maior vulnerabilidade; e o Plano Bahia sem homofobia, que permitiu ampliar o diálogo com a sociedade civil e os movimentos sociais e abarcar as principais críticas para a formulação de propostas políticas.


Abstract We conducted a socio-historical study covering the period 1979-2014 to explore the genesis of LGBT health policy in Bahia, Brazil, drawing on Pinell's theoretical framework for the sociological analysis of public policy. To analyze the social space, we investigated the trajectories of the agents involved in policy formulation and the relations between these agents and the national social space and field of State power. The agents were predominantly from the scientific, human rights, sexual rights, feminism and AIDS fields, and had a high level of bureaucratic and militant capital, meaning they were well-versed in LGBT health issues. The historical conditions of possibility underlying the formulation of LGBT health policy included the formalization of the State Technical Committee on LGBT Health in 2014, in an effort to improve access to comprehensive health care for vulnerable groups; and the Bahia without Homophobia plan, which helped expand dialogue around with civil society and social movements and address the main criticisms of policy making.

2.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 28(4): 1087-1100, abr. 2023. graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1430158

ABSTRACT

Resumo O objetivo foi analisar os fatores associados ao uso dos serviços odontológicos no Brasil. A estratégia de revisão incluiu as bases PubMed, SciELO, LILACS, BBO, EMBASE, Scopus, WOS e Google Scholar, além de repositórios e bancos de dissertações e teses. Os estudos foram selecionados ​​usando a estratégia PEO (população/exposição/desfechos). O desfecho deste estudo foi o uso dos serviços odontológicos no último ano pela população brasileira, tratado como variáveis dicotômicas para as análises: ≤ 1 ano e > 1 ano. Foi realizada uma metanálise de efeito randômico de Mantel-Haenszel, estimando-se razões de prevalência (RP) e intervalos de confiança de 95% (IC95%). Foram selecionados 94 estudos. A maioria (98%) tinha delineamento transversal, sendo 63% oriundos de dados primários. Para a metanálise, 25 estudos foram incluídos. O uso dos serviços odontológicos no último ano esteve associado com maior escolaridade (≥ 8 anos de estudo) (RP = 0,49, (IC95%: 0,39-0,60)); maior renda familiar (≥ 2 salários-mínimos) (RP = 0,79, (IC95%: 0,74-0,84)); e residir na zona urbana (RP = 0,79, (IC95%: 0,64-0,97)). A oferta de serviços odontológicos no Sistema Único de Saúde precisa ser ampliada entre pessoas com menor renda, menor escolaridade e moradores da zona rural.


Abstract The scope of this study was to analyze the factors associated with the use of dental services in Brazil. The review strategy included PubMed, SciELO, LILACS, BBO, EMBASE, Scopus, WOS and Google Scholar databases, in addition to repositories and databases of dissertations and theses. Studies were selected using the PEO (Population/Exposure/Outcomes) strategy. The outcome of this study was the use of dental services in the last year by the Brazilian population, treated as dichotomous variables for the following analyses: ≤ 1 year and > 1 year. Mantel-Haenszel random effect meta-analysis was performed, estimating Prevalence Ratios (PR) and 95% confidence intervals (95%CI). A total of 94 studies were selected. The majority (98%) had a cross-sectional design, with 63% derived from primary data. For the meta-analysis, 25 studies were included. The use of oral health services in the last year was associated with higher education (≥ 8 years of schooling) (PR = 0.49, (95%CI: 0.39-0.60)); higher family income (≥ 2 minimum wages) (RP = 0.79, (95%CI: 0.74-0.84)); and living in urban areas (RP = 0.79, (95%CI: 0.64-0.97)). The availability of dental services in the Unified Health System needs to be made readily accessible to people with lower income, less education and those living in rural areas.

3.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 28(3): 897-907, Mar. 2023. tab
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1421188

ABSTRACT

Resumo O objetivo deste estudo é identificar fatores determinantes das disparidades das condições sociais na saúde de idosos não institucionalizados na cidade de São Paulo, sob a perspectiva da autodeclaração da cor da pele. Estudo transversal com amostra representativa de 1.017 idosos participantes do "Inquérito de Saúde do Município de São Paulo 2015". A análise utilizou modelos de regressão de Poisson brutas e ajustadas, relatando a razão de prevalências e seus intervalos de 95% de confiança como medida de associação entre as variáveis. Na análise ajustada, a cor da pele parda e preta associou-se, positivamente, com a pior escolaridade, a autoavaliação do estado de saúde negativa, o plano de saúde e o acesso ao serviço de saúde público. De um lado, a cor da pele preta perdeu a associação com a pior renda, no entanto, associou-se com a hipertensão arterial. De outro lado, a cor da pele parda não se associou com a hipertensão arterial, mas com a renda baixa. Idosos pretos e pardos tiveram menos acesso a recursos socioeconômicos, às piores condições de saúde e, também, a serviços de saúde privados. Esses resultados são compatíveis com a hipótese de racismo estrutural na sociedade paulistana e podem instruir políticas sociais na saúde dirigidas à promoção de saúde e justiça social.


Abstract The scope of this study is to identify determining factors of disparities in social conditions in the health of non-institutionalized elderly people in the city of São Paulo, from the standpoint of self-declaration of skin color. It is a cross-sectional study with a representative sample of 1,017 elderly participants in the "2015 Health Survey of the Municipality of São Paulo". The analysis used crude and adjusted Poisson regression models, reporting the prevalence ratio and 95% confidence intervals as a measure of association between the variables. In the adjusted analysis, brown and black skin color was positively associated with worse schooling, negative self-assessment of health status, health insurance and access to public health services. On the one hand, black skin color was no longer associated with the lowest income, however, it was associated with arterial hypertension. On the other hand, brown skin color was associated with low income, but not with arterial hypertension. Elderly black and brown people had worse health conditions, less access to private health services and socioeconomic resources. These results are compatible with the hypothesis of structural racism in São Paulo's society and may inform social health policies aimed at promoting health and social justice.

4.
Rev. baiana saúde pública ; 46(Supl. Especial 1): 191-208, 20221214.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1415251

ABSTRACT

A inserção das mulheres na medicina tem sido progressiva, com média de 5,2% de aumento a cada década nos últimos trinta anos. As mulheres já são maioria entre as faixas etárias até 34 anos (55,3%) e até 29 anos, representando 58,5% dos graduandos, segundo o Conselho Federal de Medicina. A abordagem do tipo quantiqualitativa e exploratória, com levantamento e análise de dados secundários, buscou evidenciar uma amostra temporal sobre a inserção das mulheres na formação de especialidades médicas da Comissão de Residência Médica (Coreme) do Hospital Geral Roberto Santos (HGRS). Apesar da formação da graduação ser equânime e da entrada das médicas na residência no HGRS permanecer com média de 69,2%, os quantitativos de preceptoras, supervisoras e coordenadoras de serviço relacionados aos programas de residência médica na instituição são bem inferiores (40,5%; 17,4% e 26,1%, respectivamente), não oportunizando a progressão das médicas para os espaços de decisão e gestão. Quanto à coordenação da Coreme, não há registro de mulheres médicas na função da instituição. Trabalhar as questões de gênero em unidade hospitalar no contexto da medicina, profissão surgida da hegemonia masculina e patriarcal, enquanto cultura, não é simples, mas necessário. O estudo traz uma reflexão para o diálogo sobre a construção de políticas de desenvolvimento na gestão do trabalho, que envolva equidade e justiça social quanto ao gênero no ensino da residência médica, com equiparação de direitos e valores que possam beneficiar a igualdade no desenvolvimento social nos dias atuais.


Women have been progressively integrating medicine programs, with an average increase of 5.2% each decade in the past 30 years. Female physicians are already the majority among the age groups of up to 34 years (55.3%) and up to 29 years, representing 58.5% of undergraduates, according to the Federal Council of Medicine. This quantitative, qualitative and exploratory research, based on survey and analysis of secondary data, sought to highlight a temporal sample on the inclusion of women in the medical specialties of the Geral Roberto Santos Hospital's (HGRS) Medical Residency Committee (Coreme). Despite an equanimous graduation education and a fixed average entry of female physicians (69.2%) into the HGRS residency, the number of female preceptors, supervisors and service coordinators related to the residency programs are much lower (40.5%,17.4% and 26.1%, respectively), hindering their carrier progression to decision and management roles. As for the Coreme coordination, there is no record of female physicians exercising this role. Discussing gender issues in medicine­ a profession that emerged from male and patriarchal hegemony­within a hospital setting as a cultural phenomenon is complex and necessary. The study reflects on the development of management policies to include gender-based equity and social justice in medical residency, fostering equal rights and values in today's society.


La creciente inserción de la mujer en la medicina ha sido progresiva, con un aumento promedio del 5,2% cada década en los últimos 30 años. Las mujeres predominan entre los grupos de edad de los 34 años (55,3%) y de los 29 años, y representa el 58,5% de los estudiantes de grado según el Consejo Federal de Medicina. El enfoque cuantitativo-cualitativo, exploratorio, con encuesta y análisis de datos secundarios, buscó destacar una muestra temporal sobre la inclusión de mujeres en la formación de especialidades médicas de la Comisión de Residencia Médica (Coreme) del Hospital General Roberto Santos (HGRS). A pesar de que la formación de graduación es ecuánime y de que el ingreso de médicas a la residencia en el HGRS se mantiene en un promedio del 69,2%, el número de preceptoras, supervisoras y coordinadoras de servicios relacionado con los programas de residencia en la institución es muy inferior (el 40,5%; el 17,4% y el 26,1%, respectivamente), lo que no permite la progresión de las médicas a los espacios de decisión y gestión. En cuanto a la coordinación del Coreme, no existe registro de mujeres médicas en el rol de la institución. No es sencillo sino necesario trabajar temas de género en una unidad del hospital en el contexto de la medicina, una profesión que surgió de la hegemonía masculina patriarcal como cultura. Este estudio permite reflexionar sobre el diálogo de la formación de políticas de desarrollo en la gestión del trabajo, que incluya la equidad y la justicia social respecto al género en la enseñanza de residencia médica, con igualdad de derechos y valores que pueden favorecer la igualdad al desarrollo social en la actualidad.


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Gender Equity , Internship and Residency
5.
Rev. cuba. salud pública ; 47(4)dic. 2021.
Article in Spanish | CUMED, LILACS | ID: biblio-1409258

ABSTRACT

Introducción: La ruralidad y los sistemas de salud a nivel global constituyen un campo de fuerzas marcado por la pervivencia de la ruralidad y las condiciones de inequidad y desigualdad en el acceso a los servicios de salud. Objetivo: Identificar los métodos de investigación utilizados en el contexto internacional para analizar los servicios de salud en poblaciones rurales. Métodos: Se realizó un estudio de revisión sistemática que incluyó los reportes de investigación relacionados con el tema, publicados hasta diciembre de 2014. El proceso de selección de los estudios se realizó en cuatro etapas: identificación, cribado, elegibilidad e inclusión. Se recuperaron 253 referencias que muestran la diversidad metodológica de aproximación al acceso a servicios de salud en poblaciones rurales. Conclusiones: Se necesita una mirada diferenciada a la ruralidad para elaborar políticas públicas eficientes, que estén en concordancia con los contextos y necesidades de las comunidades que demandan los servicios de salud(AU)


Introduction: Rurality and health systems represent globally a field of forces marked by the survival of rurality and the inequity and inequality conditions in the access to health services. Objective: Identify the research methods used in the international context to analyze health services in rural populations. Methods: It was carried out an study of systematic review that included research reports related with the topic published until December, 2014. The selection process of the studies was conducted in four stages: identification, sieving, elegibility and inclusion. 253 references were recovered and those show the methodological diversity of approaches in the access to health services in rural populations. Conclusions: It is needed a different view to rurality for creating efficient public policies that are in accordance with the contexts and needs of communities that demand health services(AU)


Subject(s)
Humans , Male , Female , Public Policy , Rural Population , Health Inequities , Health Services Accessibility , Colombia
6.
Educ. med. super ; 35(3)2021. ilus, tab
Article in Spanish | LILACS, CUMED | ID: biblio-1506173

ABSTRACT

Introducción: La región de las Américas es considerada como la más desigual del mundo. Los recursos humanos en salud resultan fundamentales para superar estas diferencias mediante el abordaje de los Determinantes Sociales. Objetivo: Revisar los procesos de enseñanza y aprendizaje de los Determinantes Sociales en programas de ciencias de la salud en la región de las Américas. Métodos: Se realizó una revisión de la literatura mediante la búsqueda de documentos oficiales y artículos en las bases de datos Web of Science, Clinicalkey, PubMed, Science Direct y Lilacs. Se seleccionaron 68 documentos para su análisis. Resultados: La región de las Américas ha tenido un avance significativo en cuanto a la inclusión de las políticas públicas que actúan sobre los Determinantes y que ayudan a que los recursos humanos en salud se formen con enfoque de atención primaria. Sin embargo, es importante que las facultades de ciencias de la salud de la región profundicen en el conocimiento de estrategias pedagógicas y de investigación, y que faciliten la enseñanza y el aprendizaje de los Determinantes. A su vez, se observan avances en la inclusión de la Educación Interprofesional en la región. Conclusiones: Los programas de ciencias de la salud deben profundizar en la aplicación de estrategias pedagógicas y de investigación, que faciliten la enseñanza y el aprendizaje de los Determinantes, los cuales promueven la reflexión del papel de profesional en la disminución de las inequidades sociales y el mejoramiento en la salud de la población(AU)


Introduction: The region of the Americas is considered as the most unequal in the world. Human resources in health are essential for overcoming these differences, by means of addressing social determinants. Objective: To review the processes of teaching and learning about social determinants in health science programs in the region of the Americas. Methods: A literature review was carried out by searching for official documents and articles in the databases ofWeb of Science, Clinicalkey, PubMed, Science Direct and Lilacs databases. Sixty-eight documents were selected for the analysis. Results: The region of the Americas has made significant progress in terms of including public policies influencing on determinants and helping human resources in health to be trained under a primary care approach. However, it is important thathealth sciences schools in the region deepen their knowledge of pedagogical and research strategies, as well as they facilitate teaching and learning of the determinants. At the same time, progress has been observed regarding the inclusion of interprofessional education in the region. Conclusions: Health sciences programs should deepen the application of pedagogical and research strategies that facilitate teaching and learning of the determinants, which foster reflection about the role of professionals in reducing social inequalities and improving population health(AU)


Subject(s)
Humans , Teaching/education , Health Sciences/education , Social Determinants of Health , eHealth Strategies , Health Equity , Education, Medical , Internet Access , Interprofessional Education/methods
7.
Rev. bras. ativ. fís. saúde ; 26: 1-8, mar. 2021. fig, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1151982

ABSTRACT

Com objetivo de identificar e sumarizar os dados de pesquisas que investigaram o perfil dos usuários das Academias ao Ar Livre (AAL) no Brasil, assim como o padrão de utilização destes espaços, em dezembro de 2020 foi realizada uma revisão de escopo, procurando por artigos observacionais, conduzidos no território brasileiro, que identificaram o perfil dos frequentadores e o padrão de utilização das AAL. Dos 16 artigos encontrados, que representam 10 distintos projetos, identificou-se que mulheres, pessoas na faixa etária entre 40 e 59 anos de idade, com ensino médio completo, casados/as e com sobrepeso representam o perfil mais comum de frequentadores das AAL no país. Complementarmente, a síntese também aponta que frequentadores utilizam as AAL há, pelo menos, 12 meses, com periodicidade de utilização de, pelo menos, três dias da semana, geralmente, nos dias úteis. Em conclusão, as AAL contribuem para a equidade ao acesso à atividade física. Entretanto, novos projetos são necessários, com utilização de abordagens mistas, para uma melhor compreensão das características que ao momento ainda são inconclusivas


In order to identify and summarize data from research which investigated the Profile of Outdoor Gyms (OG) users in Brazil, as well as the usage patterns of these spaces, in December 2020 a scoping review was developed, looking for observational studies, conducted in the Brazilian territory, which identified the users' profile and the usage pattern of OG. Of the 16 papers found, which represent 10 different studies, it was identified that women, people between 40 and 59 years of age, with complete secondary education, married and overweight represent the profile of the public who frequent OG in the country. Complementarily, the synthesis also points out that frequenters have been using OG for at least 12 months, with periodicity of use of at least three days a week, usually on working days. In conclusion, the OG contribute to equity of access to physical activity. However, new studies are needed, using mixed approaches, to better understand the characteristics that are still inconclusive at the moment


Subject(s)
Epidemiology, Descriptive , Review , Health Equity , Built Environment , Motor Activity
8.
Cad. saúde colet., (Rio J.) ; 28(4): 590-598, out.-dez. 2020. graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1142666

ABSTRACT

Resumo Introdução Trata-se de um estudo qualitativo sobre o princípio da equidade utilizando a Teoria das Representações Sociais (TRS) como referencial teórico-metodológico. Objetivo Analisar as representações sociais do princípio da equidade segundo os profissionais de saúde da Estratégia Saúde da Família (ESF). Método Foram realizadas entrevistas com uso de roteiro semiestruturado com enfermeiros, médicos e cirurgiões-dentistas que atuam na ESF. Os discursos foram sistematizados com o software OpenLogos e analisados ​​de acordo com a estratégia de Análise de Conteúdo de Bardin, tomando a perspectiva conceitual da TRS como base de discussão. Resultados As categorias analíticas do estudo foram: "as representações sociais dos profissionais sobre a equidade como princípio do SUS" e "as representações dos profissionais sobre a equidade na prática profissional". As entrevistas apontam para um entendimento não único de equidade entre os participantes. Além disso, a operacionalização desse princípio é circunscrita pela percepção individual do termo sob as premissas de "equidade em saúde" ou "equidade no uso de serviços de saúde". Conclusão Os resultados apontam para as noções de equidade subjacentes à lógica do cuidado no contexto brasileiro, levando em conta o orçamento limitado e as grandes demandas do sistema de saúde.


Abstract Background This is a qualitative study on the principle of equity using the Theory of Social Representations (TSR) as a theoretical-methodological framework. Objective To analyze the social representations of the principle of equity according to the health professionals of the Family Health Strategy (FHS). Method Semi-structured interviews were performed with nurses, doctors, and surgeon-dentists who work in the FHS. The speeches were systematized with the software OpenLogos and analyzed according to Bardin's Content Analysis strategy, taking the TRS conceptual perspective as a basis for discussion. Results The analytical categories in the study were: "the social representations of professionals about the equity as a principle of SUS" and "the representations of professionals about the equity in professional practice". The interviews point to a not unique understanding of equity among the participants. Besides, the operationalization of this principle is circumscribed by the individual perception of the definition of the term under the premise of "health equity" or "equity (fairness) in the use of health services". Conclusion The results point towards the notions of equity underlying the logic of care in the Brazilian context, taking into account the limited budget and the big demands from the healthcare system.

9.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 25(6): 2113-2126, Mar. 2020. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1101055

ABSTRACT

Resumo Avaliou-se, entre idosos brasileiros, se o uso dos serviços odontológicos provenientes do Sistema Único de Saúde (SUS) é equânime. Utilizaram-se dados individuais de exames conduzidos por profissionais calibrados do levantamento nacional de saúde bucal (2010) e dados contextuais originários do DATASUS e do IBGE. A variável dependente foi o tipo de serviço utilizado: SUS e Outros. Foram conduzidas análises multiníveis através de regressão logística (α = 5%) (OR/IC 95%), através do SPSS 24.0. Participaram 6.303 idosos, a prevalência do uso no SUS foi de 30%, os fatores contextuais associados foram o acesso a banheiro e a água encanada (1,54/1,19-2,00) e o índice de cuidados odontológicos (1,41/1,10-1,81); já os individuais: idade (0,77/0,66-0,90), anos de estudo (1,83/1,53-2,20), renda familiar (2,57/2,20-3,01), motivo da última consulta (0,75/0,60-0,93), no de dentes cariados (1,26/1,08-1,48), no de dentes obturados (0,63/0,54-0,74), uso de próteses (2,23/1,91-2,59), dor de dente (1,36/1.11-1,67), autopercepção da necessidade de tratamento odontológico (1,20/1,12-1,51) e da necessidade de próteses (1,38/1,20-159). O uso no SUS tem sido equânime, porém é preciso organizar o processo de trabalho, viabilizando tal uso de forma regular e preventiva buscando a universalidade e a integralidade.


Abstract This study evaluated whether the use of dental services of the Unified Health System (SUS) by elderly Brazilians is equitable. Individual data collected by qualified professionals during the national oral health survey (2010) and contextual data from DATASUS and IBGE were used. The dependent variable was the type of service used: SUS and others. Multilevel analyses were conducted using logistic regression (α=5%) (OR/CI 95%) using SPSS 24.0. A total of 6,303 elderly people were included and the prevalence of dental service use in SUS was 30%. Associated contextual factors were: access to bathroom and running water (1.54/1.19-2.00) and the dental care index (1.41/1.10-1.81); the individual factors were: age (0.77/0.66-0.90), years of schooling (1.83/1.53-2.20), family income (2.57/2.20-3.01), reason for last dental visit (0.75/0.60-0.93), decayed teeth total (1.26/1.08-1.48), plugged teeth total (0.63/0.54-0.74), dental prosthesis use (2.23/1.91-2.59), dental pain (1.36/1.11-1.67), self-perception of the need for dental treatment (1.20/1.12-1.51) and need for dental prosthesis (1.38/1.20-1.59). Dental service from SUS has been equitable, however it is necessary to organize the working process, enabling its use in a regular and preventive manner, thereby seeking universality and comprehensiveness.


Subject(s)
Humans , Infant , Aged , Dental Care , Income , Socioeconomic Factors , Brazil/epidemiology , Oral Health , Cross-Sectional Studies , Educational Status , Multilevel Analysis
10.
Rev. saúde pública (Online) ; 54: 58, 2020. tab, graf
Article in English | LILACS, BBO | ID: biblio-1101875

ABSTRACT

ABSTRACT OBJECTIVE To describe the human resources for health and analyze the inequality in its distribution in Mexico. METHODS Cross-sectional study based on the National Occupation and Employment Survey (ENOE in Spanish) for the fourth quarter of 2018 in Mexico. Graduated physicians and nurses, and auxiliary/technician nurses with completed studies were considered as human resources for health. States were grouped by degree of marginalization. Densities of human resources for health per 1,000 inhabitants, Index of Dissimilarity (DI) and Concentration Indices (CI) were estimated as measures of unequal distribution. RESULTS The density of human resources for health was 4.6 per 1,000 inhabitants. We found heterogeneity among states with densities from 2.3 to 10.5 per 1,000 inhabitants. Inequality was higher in the states with a very low degree of marginalization (CI = 0.4) than those with high marginalization (CI = 0.1), and the inequality in the distribution of physicians (CI = 0.5) was greater than in graduated nurses (CI = 0.3) among states. In addition, 17 states showed a density above the threshold of 4.5 per 1,000 inhabitants proposed in the Global Strategy on Human Resources for Health. That implies a deficit of nearly 60,000 human resources for health among the 15 states below the threshold. For all states, to reach a density equal to the national density of 4.6, about 12.6% of human health resources would have to be distributed among states that were below national density. CONCLUSIONS In Mexico, there is inequality in the distribution of human resources for health, with state differences. Government mechanisms could support the balance in the labor market of physicians and nurses through a human resources policy.


RESUMEN OBJETIVO Describir los recursos humanos en salud y analizar la desigualdad en su distribución en México. MÉTODOS Estudio transversal basado en la Encuesta Nacional de Ocupación y Empleo del cuarto trimestre de 2018 en México. Se consideraron como recursos humanos en salud médicos y enfermeras con licenciatura, y personal de enfermería auxiliar/técnica con estudios concluidos. Se agrupó a los estados por grado de marginación y se estimó densidades de recursos humanos en salud por 1.000 habitantes, Índices de Disimilitud e Índices de Concentración (IC) como medidas de desigualdad en la distribución. RESULTADOS La densidad de recursos humanos en salud fue de 4,6 por 1.000 habitantes; se observó heterogeneidad entre los estados con que van 2,3 hasta 10,5 por 1.000 habitantes. La desigualdad fue mayor en los estados con muy bajo grado de marginación (IC = 0,4) que en los estados de muy alto grado (IC = 0,1), y fue mayor la desigualdad en la distribución de los médicos (IC = 0,5) que en las enfermeras profesionales (IC = 0,3) entre los estados. Para que todos los estados tuvieran una densidad igual a la nacional de 4,6, se tendrían que distribuir alrededor de 12,6% de los recursos humanos en salud entre los estados que estuvieron por debajo de la densidad nacional. Adicionalmente, 17 estados tuvieron una densidad superior al umbral de 4,5 por 1.000 habitantes propuesto en la Estrategia Global en Recursos Humanos para la Salud. Eso implica un déficit de casi 60 mil recursos humanos en salud entre los 15 estados por debajo del umbral. CONCLUSIONES En México existe desigualdad en la distribución de recursos humanos en salud, diferenciada en los estados. Mecanismos gubernamentales a través de una política de recursos humanos podrían incentivar el equilibrio en el mercado de laboral de los médicos y enfermeras.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Young Adult , Physicians/supply & distribution , Healthcare Disparities/statistics & numerical data , Health Workforce/statistics & numerical data , Nurses/supply & distribution , Socioeconomic Factors , Cross-Sectional Studies , Population Density , Age Distribution , Quality-Adjusted Life Years , Geography , Health Services Accessibility/statistics & numerical data , Mexico , Middle Aged
11.
Horiz. sanitario (en linea) ; 18(3): 281-293, sep.-dic. 2019. tab
Article in Spanish | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1056293

ABSTRACT

Resumen Objetivo: Conocer las condiciones de equidad en el acceso a la salud durante el período de 2000 a 2010 que caracterizan los entornos en los que se desarrolla la población del país, a través de la construcción de un instrumento denominado Índice de Equidad en Salud para el Desarrollo Humano Sustentable (IESADHS), con la finalidad de determinar cuáles son los estados de la república mexicana más inequitativos. Materiales y métodos: El IESADHS tiene como base 16 indicadores relacionados con las condiciones básicas de la salud, los procesos socioeconómicos de la salud, y de la cobertura sanitaria, así como con el acceso a los servicios de salud y la garantía del derecho a la protección en salud. Su proceso de estimación se llevó a cabo a partir de cuatro etapas: estandarización de los indicadores, aplicación de la técnica de Análisis de Componentes Principales, aplicación de la técnica de Escalamiento Lineal (escala entre 0 y 1), y aplicación de la técnica de Estratificación Óptima de Dalenius y Hodges (5 grados de equidad en salud). Resultados: Los hallazgos indican que del año 2000 a 2010, se agudizaron las condiciones de inequidad en las regiones Sur y Este del país, y en una parte del Centro norte, registrando importantes disminuciones en sus grados de equidad en salud. Conclusiones: El acceso a la salud en el país, se desarrolla en entornos de falta de cobertura e inequidad y una gestión deficiente por parte de las instituciones púbicas, principalmente de las que prestan los servicios de salud.


Abstract Object: Know the conditions of equity in access to health during the period 2000 to 2010 that characterize the environments in which the country's population develops, through the construction of an instrument called the Health Equity Index for Sustainable Human Development (IESADHS in Spanish), in order to determine the most inequitable states of the Mexican Republic. Materials and methods: The IESADHS is based on 16 indicators related to the basic conditions of health, socioeconomic health processes, and health coverage, as well as access to health services and the guarantee of the right to health, health protection. The estimation process was carried out from four stages: standardization of the indicators, application of the principal component, analysis technique, application of the Linear Scaling technique (scale between 0 and 1), and application of the Optimal Stratification technique of Dalenius and Hodges (5 degrees of equity in health). Results: The findings indicate that from 2000 to 2010, the conditions of inequality in the South and East of the country were deteriorated, and in a part of the North Center, registering important decreases in their degrees of health equity. Conclusions: Access to health in the country takes place in environments of lack of coverage and inequity and poor management by public institutions, mainly those that provide health services.


Résumé Objectif: Connaître les conditions d'équité d'accès à la santé entre 2000 et 2010 qui caractérisent les environnements dans lesquels la population du pays se développe, par la construction d'un instrument appelé indice d'equité en santé pour le développement humain durable (IESADHS en Espagnol), afin de déterminer les états les plus inégaux du Mexique. Matériaux et méthodes: L'IESADHS est basé sur 16 indicateurs liés aux conditions de santé de base, les processus socio-économiques de la santé et de la couverture sanitaire, ainsi qu'avec l'accès aux services de santé et la garantie du droit à la protection de la santé. Le processus d'estimation a été réalisé à partir de quatre étapes: normalisation des indicateurs, application de la technique de l'analyse en composantes principales application de la technique de mise à l'échelle linéaire (échelle entre 0 et 1), et application de la technique de stratification optimale de Dalenius et Hodges (5 degrés d'équité en matière de santé). Résultats: Les résultats indiquent que, de 2000 à 2010, les conditions d'inégalité dans les régions du sud et de l'est du pays se sont aggravées, et dans une partie du Centre-Nord, leur degré d'équité en santé a fortement diminué. Conclusions: L'accès à la santé dans le pays se déroule dans des environnements de manque de couverture, d'iniquité et de mauvaise gestion par les institutions publiques, principalement celles qui fournissent des services de santé.


Resumo Objetivo: Conhecer as condições de equidade no acesso à saúde no período de 2000 a 2010 que caracterizam o ambiente em que a população do país se desenvolve, através da construção de um instrumento chamado Índice de Equidade em Saúde para o Desenvolvimento Humano Sustentável (IESADHS), a fim de determinar quais são os estados com maior desigualdade da República Mexicana. Materiais e métodos: O IESADHS baseia-se em 16 indicadores relacionados com as condições básicas de saúde, os processos socioeconómicos de saúde e a cobertura sanitária de saúde, bem como o acesso aos serviços de saúde e à garantia do direito à saúde. O processo de estimação foi realizado a partir de quatro etapas: padronização dos indicadores, aplicação da técnica de Análise de Componentes Principais, aplicação da técnica de Linear Scaling (escala entre 0 e 1) e aplicação da técnica de Estratificação de Dalenius e Hodges (5 graus de equidade em saúde). Resultados: Os achados indicam que, no período de 2000 a 2010, as condições de desigualdade se agravaram nas regiões Sul e Leste do país, e no Centro Norte, registou-se decréscimos significativos ao nível da equidade em saúde. Conclusões: O acesso à saúde no país ocorre em ambientes de desigualdade na cobertura o que implica uma má gestão por parte das instituições públicas, principalmente aquelas que prestam serviços de saúde.

12.
RECIIS (Online) ; 13(4): 896-910, out.-dez. 2019. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1047674

ABSTRACT

A Política de Saúde Integral da População Negra reiterou a urgência de qualificação dos processos educativos no Sistema Único de Saúde (SUS) em prol da superação do racismo institucional. A revisão integrativa, apresentada neste artigo, analisou as concepções teóricas e as práticas educativas em estudos dirigidos à saúde da população negra. Foram utilizadas as bases de dados da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS); a Scientific Eletronic Library Online (SciELO); a ferramenta de pesquisa na web Google Scholar e o acervo darevista da Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as, a Revista da ABPN. A produção na temática é heterogênea, dispersa entre periódicos das áreas da educação, educação em saúde e interdisciplinar. Há vanguardismo da enfermagem e forte presença de estudos com povos e comunidades tradicionais. Nota-se dificuldade de interpenetração de referenciais teóricos e pedagógicos do campo da educação na sustentação das práticas educativas de saúde. Sugerem-se a cooperação e a integração científica entre esses campos visando ao protagonismo do sujeito negro nos processos de cuidado.


The Política de Saúde Integral da População Negra (Integral Health Policy of the Black Population) reiterated the urgency of qualifying educational processes in the Unified Health System (SUS ­ Sistema Único de Saúde) in order to overcome institutional racism. The integrative review presented in this article analyzed the theoretical conceptions and the educational practices in studies directed to the health of the black population. The databases of the Virtual Health Library (VHL); the Scientific Electronic Library Online (SciELO); the web search engine Google Scholar and the collection of the Revista da ABPN that is the magazine of the Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as (Brazilian Association of Black Researchers) were examined. The production in this thematic is heterogeneous, dispersed in periodicals of the areas of education, health education and interdisciplinary. When the matter is the health of black population, the nursing is an avantgarde profession carrying out a number of studies with traditional peoples and communities. It was noted the difficulty of interpenetration of theoretical and pedagogical references of the field of education in support of educational health practices. We suggest the cooperation and the scientific integration between these fields aiming at the protagonism of the black population in the process of care.


La Política de Saúde Integral da População Negra (Política de Salud Integral de la Población Negra) reiteró la urgencia de calificación de los procesos educativos en el Sistema Único de Salud (SUS ­ Sistema Único de Saúde) en pro de la superación del racismo institucional. La revisión integrativa, presentada en este artículo, analizó las concepciones teóricas y las prácticas educativas en estudios dirigidos a la salud de la población negra. Se utilizaron las bases de datos de la Biblioteca Virtual en Salud (BVS); la Scientific Eletronic Library Online (SciELO); el motor de búsqueda web Google Scholar y el acervo de la Revista da ABPN, la cual es la revista de la Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as (Asociación Brasileña de Investigadores/ as Negros/as. La producción en la temática es heterogénea, dispersa entre periódicos del área de la educación, educación en salud y interdisciplinaria. La enfermería se destaca en la literatura acerca de la salud de la población negra en la cual hay fuerte presencia de estudios con pueblos y comunidades tradicionales. Se observa dificultad de interpenetración de referenciales teóricos y pedagógicos del campo de la educación en la sustentación de las prácticas educativas de salud. Proponemos la cooperación y la integración científica entre esos campos visando el protagonismo del sujeto negro en los procesos de cuidado.


Subject(s)
Humans , Health Education , Health Equity , Black People , Health of Ethnic Minorities , Health Personnel , Equity in Access to Health Services , Education, Continuing , Scientific and Technical Activities , Racism , Health Policy
13.
RECIIS (Online) ; 13(3): 634-646, jul.-set. 2019. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1021537

ABSTRACT

O presente artigo trata-se de um trabalho descritivo sobre o Coletivo Bee, um movimento estudantil pertencente à Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas que surgiu com o objetivo de implantar o movimento LGBTT na Universidade para discutir o preconceito de gênero e de orientação sexual, por meio de ações de empoderamento e de emancipação das minorias LGBTTs. Ao longo de sua trajetória, o Coletivo desenvolveu atividades como reuniões para discussão das temáticas relacionadas ao movimento, organização de eventos, atividades de protestos, cyber ativismo, participação na regulamentação e implantação do uso do nome social, entre outras atividades com finalidade de trazer a reflexão sobre a cidadania e a saúde da população LGBTT. Sua importância esteve concentrada na integração de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais à sociedade e, sobretudo, na busca de assegurar o direito ao acesso integral aos serviços da rede pública de saúde e fortalecer a Política Nacional de Saúde Integral LGBTT na formação universitária.


This article is about a descriptive work about the Bee Collective, a student movement belonging to the State University of Health Sciences of Alagoas, which came up with the objective of implanting the LGBTT movement in the University to discuss gender bias and sexual orientation, through actions of empowerment and emancipation of LGBTT minorities. Throughout its history, the Collective has developed activities such as meetings to discuss issues related to the movement, organization of events, protest activities, cyber activism, participation in regulation and implementation of the social name, among other activities to bring the reflection on the citizenship and health of the LGBTT population. Its importance was focused on the integration of lesbians, gays, bisexuals, transvestites and transsexuals into society and, above all, in the quest to ensure the right to full access to public health services and to strengthen the National LGBTT Comprehensive Health Policy in university education.


Este artículo trata sobre un trabajo descriptivo sobre Bee Collective, un movimiento estudiantil perteneciente a la Universidad Estatal de Ciencias de la Salud de Alagoas, que tuvo el objetivo de implantar el movimiento LGBTT en la universidad para discutir el sesgo de género y la orientación sexual, a través de acciones de empoderamiento y emancipación de las minorías LGBTT. A lo largo de su historia, el Colectivo ha desarrollado actividades como reuniones para discutir temas relacionados con el movimiento, organización de eventos, actividades de protesta, ciberactivismo, participación en la regulación y la implementación del nombre social, entre otras actividades para llevar la reflexión sobre la ciudadanía y salud de la población LGBTT. Su importancia se centró en la integración de lesbianas, gays, bisexuales, travestis y transexuales en la sociedad y, sobre todo, en la búsqueda de garantizar el derecho al pleno acceso a los servicios de salud pública y de fortalecer la Política nacional de salud integral LGBTT en la educación universitaria.


Subject(s)
Humans , Public Policy , Health Equity , Sexual and Gender Minorities , Political Activism , Health Policy , Universities , Community Participation , Sexuality , Students, Public Health , Population Health , Gender Perspective , Health Promotion , Holistic Health
14.
Rev. peru. med. exp. salud publica ; 36(2): 304-311, abr.-jun. 2019. tab
Article in Spanish | LILACS | ID: biblio-1020785

ABSTRACT

RESUMEN Los hospitales de referencia del Ministerio de Salud peruano atienden a pacientes con patologías complejas. La atención de calidad involucra no sólo el buen trato, la calidez y el humanismo en la atención, sino recursos materiales y capacidad real de resolver problemas. Lamentablemente la realidad de los hospitales del Ministerio de Salud peruano dista mucho de los estándares de calidad recomendados, con notables deficiencias en la capacidad resolutiva debido a la falta de métodos de ayuda diagnóstica, falta de equipamiento y deficiencia en la adquisición de medicamentos e insumos. Es inadmisible que un hospital de nivel referencial no cuente con estudios de imagen como resonancia magnética nuclear o angiografías; estudios de medicina nuclear, pruebas inmunohistoquímicas, estudios de biología molecular, genéticos, entre otros. En este artículo se presentan algunos de los problemas encontrados en la práctica diaria desde la perspectiva del autor como prestador de salud y se revisan los hallazgos de la evaluación de la calidad de atención realizada por la Contraloría General de la República el 2018 en hospitales de referencia. Se proponen algunas medidas inmediatas de acción y se enfatiza la necesidad de abordar de manera inmediata las carencias de infraestructura y capacidad resolutiva para el diagnóstico y tratamiento, así como fomentar los concursos públicos para gestores de hospitales que permitan un ejercicio transparente y meritocrático no sujeto a vaivenes políticos.


ABSTRACT The reference hospitals of the Peruvian Ministry of Health serve patients with complex pathologies. Quality care involves not only good treatment, warmth and humanism in care, but also material resources and real capacity to solve problems. Unfortunately, the reality of the hospitals of the Peruvian Ministry of Health is far from the recommended quality standards, with notable deficiencies in their problem-solving capacity due to the lack of diagnostic aid methods, lack of equipment, and flaws in the acquisition of medications and supplies. It is inadmissible for a referential level hospital not to have imaging studies such as magnetic resonance, nuclear medicine, angiography, immunohistochemistry, molecular biology and genetic studies, among others. This article presents some of the problems encountered in daily practice from the perspective of the author as a healthcare provider and reviews the findings of the quality of care evaluation conducted by the Comptroller General of the Republic in 2018 in reference hospitals. Some immediate measures of action are proposed, emphasizing the need to immediately address the lack of infrastructure and resolution capacity for diagnosis and treatment, as well as to promote public tenders for hospital managers that would allow a transparent and meritocratic exercise not subject to political vagaries.


Subject(s)
History, 20th Century , History, 21st Century , Humans , Quality of Health Care , Delivery of Health Care/standards , Hospitals/standards , Peru
15.
Saúde debate ; 42(119): 1002-1011, Out.-Dez. 2018.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-986065

ABSTRACT

RESUMO O objetivo deste artigo é analisar as teorias de justiça formuladas por John Rawls e Norman Daniels e sua aplicabilidade à saúde. Rawls parte da concepção de que a distribuição de recursos deve ocorrer em duas etapas. Na primeira, a preocupação seria a distribuição igual de direitos e deveres básicos. Na segunda, a partir do princípio da diferença, seriam compensadas as desigualdades injustas, garantindo-se a todos iguais oportunidades. Seu foco foi a distribuição dos bens primários sociais essenciais, não incluindo a saúde, considerada 'bem primário natural'. Daniels adaptou a teoria rawlsiana, estendendo-a à saúde. A teoria de Daniels, ao abarcar a saúde em seu sentido amplo e com status moral especial a ser protegido pelos princípios de liberdade, diferença e igualdade de oportunidades, fortalece a teoria de Rawls. Metodologicamente, trata-se de estudo puramente teórico, desenvolvido a partir de levantamento de literatura. Concluiu-se que, apesar de não apresentarem uma resposta definitiva sobre como distribuir recursos de forma justa, as teorias apresentadas trazem reflexões sobre a necessidade de se reduzirem injustas desigualdades em saúde, bem como suscitam debates sobre questões como cooperação social, liberdades, as bases da igualdade, alocação de recursos escassos, distribuição adequada de rendas e riquezas e de oportunidades.


ABSTRACT The aim of this article is to analyze the theories of justice formulated by John Rawls and Norman Daniels and their applicability to health. Rawls proposes that the distribution of resources must occur in two stages. Firstly, the concern would be the equal distribution of basic rights and responsibilities. Secondly, according to the principle of difference, unjust inequalities would be compensated for, in order to ensure everyone equal opportunities. His focus was the distribution of primary social goods, which don't include health, considered a 'natural primary good'. Daniels adapted the Rawlsian theory, extending it to health. Daniels's theory, by embracing health in its broad sense and with special moral status to be protected by the principles of freedom, difference and equality of opportunity, strengthens Rawls's theory. Methodologically, it is a purely theoretical study, developed from a literature survey. It was concluded that, although the authors do not present a definitive solution on how to distribute resources fairly, their theories lead to reflections about the need to reduce unfair inequalities in health, as well as give rise to debates on issues such as social cooperation, freedoms, equality, allocation of scarce resources, adequate distribution of income and wealth and opportunities.

16.
Sex., salud soc. (Rio J.) ; (29): 373-388, mayo-ago. 2018.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-979352

ABSTRACT

Resumo: O objetivo deste trabalho é discutir os sentidos sobre a aids que circulam, tanto entre as travestis como nos aparatos da política pública, impactando na adesão delas às ofertas oficiais de cuidado em saúde. Argumentamos que é necessário compreender os sentidos de uma política do silêncio que vem descartando as narrativas das experiências sem compreender o universo das travestis, privilegiando um modelo biomédico de política de cuidado. Esse viés tem impedido o reconhecimento da multiplicidade de sentidos atribuídos à aids que performam barreiras e dificultam enfrentar a epidemia que permanece concentrada nesse segmento.


Abstract: This work discuss the meanings about Aids that circulate, both among travestis and public policy apparatuses, impacting their adherence to official health care initiatives. We argue it is necessary to understand the meanings of a politics of silence that has been discarding travesti narratives of experiences without understanding their universe, favoring a biomedical model of care policy. This bias has prevented the recognition of the multiplicity of meanings attributed to Aids that perform barriers and make it difficult to face the epidemic that remains concentrated in this segment


Resumen: El objetivo de este trabajo es discutir los sentidos sobre el Sida que circulan, tanto entre las travestis como en los aparatos de la política pública, impactando en la adhesión de ellas a los programas medicos oficiales de cuidado en salud. Argumentamos que es necesario comprender los sentidos de una política del silencio que viene descartando las narrativas de las experiencias sin comprender el universo de las travestis, privilegiando un modelo biomédico de política de cuidado. Este sesgo ha impedido el reconocimiento de la multiplicidad de sentidos atribuidos al Sida que desempeñan barreras y dificultan enfrentar la epidemia que permanece concentrada en ese segmento.


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Public Policy , Acquired Immunodeficiency Syndrome , HIV , Qualitative Research , Transgender Persons , Health Services , Confidentiality , Sexuality , Epidemics
17.
Horiz. sanitario (en linea) ; 17(1): 77-82, Jan.-Apr. 2018. graf
Article in Spanish | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1002087

ABSTRACT

Resumen Objetivo: Identificar evidencias sobre el estudio de inequidad en la distribución de recursos humanos en salud y sus herramientas metodológicas. Materiales y métodos: Estudio de tipo descriptivo, se identificaron investigaciones sobre la equidad en la distribución de recursos humanos en salud. La consulta se realizó con cuatro motores de búsqueda en internet en idiomas español e inglés, utilizando los términos: equidad en salud, distribución, recursos humanos en salud y personal de salud. El período para la revisión fue del 12 de abril al 29 de mayo del 2017, haciendo una clasificación de los estudios encontrados con base en la perspectiva de distribución de los recursos humanos en salud. Resultados: Países como Australia, Alemania, Francia y Suecia han estudiado la equidad en términos de la distribución poblacional entre zonas rurales y urbanas. Uno de los métodos empleados es la densidad poblacional, por ejemplo, en México la tasa de médicos por 1,000 habitantes a nivel nacional es de 2.2, inferior al promedio de los países miembros de la OCDE, que es de 3.2. Otra de las formas de inequidad en la distribución de recursos humanos, se presenta por niveles de atención donde se tiende a concentrar recursos humanos en nivel hospitalario. En México en 2015, solo el 32.7% del total de médicos y el 29.9% del total de enfermeras de la Secretaría de Salud se ubicaba en unidades de primer nivel de atención, ambos porcentajes se encuentran por debajo de la cifra recomendada por la OMS (40%). Conclusiones: El estudio de la inequidad en salud requiere de la comprensión de conceptos de igualdad y equidad. Las diferencias en la distribución de recursos humanos se presentan en términos poblacionales y por niveles de atención. Los indicadores para su estudio son útiles, ya que permiten señalar las deficiencias en la asignación y la distribución.


Abstract Objective: To identify some evidence on the study of equity in the distribution of human health resources and its methodological tools. Materials and methods: A descriptive study was carried out to identify inequity in the distribution of human resources in health. The search was conducted in Spanish and English, using the terms: health equity, distribution, human resources in health and health personnel. The period for the review was from April 12th to May 29th, 2017. A classification of the studies found was based on the perspective of distribution of human health resources. Results: Countries such as Australia, Germany, France and Sweden have studied equity in terms of population distribution between rural and urban areas. To estimate it one of the most used indicators is the Gini Index. Another method used is that based on the criterion of population density, based on population-based rates, for example, in Mexico the rate of doctors per 1,000 inhabitants nationwide is 2.2, lower than the average of the Member countries of the OECD, which is 3.2. Another form of inequality in the distribution of human resources is presented by levels of care where human resources tend to be concentrated at the hospital level. In Mexico in 2015, only 32.7% of the total number of physicians and 29.9% of the total number of nurses in the Ministry of Health were located in primary care units, both of which are below the WHO recommended figure (40 %). Conclusions: The study of inequity in health requires the understanding of concepts of equality and equity. Indicators for the study of equity are useful as they point to deficiencies in the allocation and concentrations of human resources in certain áreas.


Resumo Objetivo: Identificar as evidências sobre o estudo da desigualdade na distribuição de recursos humanos de saúde, e as ferramentas metodológicas. Materiais e métodos: Realizou-se um estudo descritivo onde foram identificados estudos que abordam a desigualdade na distribuição dos recursos humanos em saúde. A busca foi realizada em Espanhol e Inglês, usando os termos: equidade em saúde, distribuyo, recursos humanos em saúde e pessoal de saúde. O prazo para a revisáo era do 12 de abril ao 29 de maio 2017, fazendo-se uma classificação dos estudos encontrados a partir da perspectiva da distribuição dos recursos humanos em saúde. Resultados: Países como a Austrália, a Alemanha, a França e a Suécia estudaram a equidade em termos de distribuyo da população entre as zonas rurais e urbanas, o índice de Gini é um dos indicadores mais utilizado para estimá-la. Outro método utilizado baseia-se no critério da densidade de popuyáo; baseando-se nessa taxa com base populacional, por exemplo no México, a taxa de médicos por 1000 habitantes pelo país todo é 2,2, menor do que a média em países membros da OCDE, que é de 3,2. Outra forma de desigualdade na distribuição de recursos humanos, é apresentado por nivel de atenção onde tende a concentrar-se recursos humanos no nivel hospitalar. No México, em 2015 apenas 32,7% dos médicos e 29,9% dos enfermeiros do Ministério da Saúde foram localizados em unidades de cuidados primários, ambas porcentagens sáo inferiores as recomendadas pela OMS (40 %). Conclusões: O estudo da desigualdade na saúde exige a compreensão de conceitos de igualdade e equidade. Indicadores para o estudo da equidade são úteis porque permitem identificar as deficiencias na alocação de recursos humanos e concentrações de recursos humanos em determinadas áreas.


Résumé Objectif: Identifier des évidences dans des études sur finiquité de la distribution des ressources humaines pour la santé et les outils méthodologiques utilisés. Matériel et méthodes: L'étude est descriptive. Des études sur finiquité dans la distribution des ressources humaines pour la santé ont été identifiées au moyen de quatre moteurs de recherche Internet, en espagnol et en anglais. Les termes utilisés ont été les suivants: équité en santé, distribution, ressources humaines pour la santé et personnel de santé. La révision a porté sur la période du 12 avril au 29 mai 2017. Une classification des études trouvées d'apres la perspective de la distribution des ressources humaines pour la santé a été menée. Résultats: Des pays comme l'Australie, l'Allemagne, la France et la Suede ont étudié l'équité dans la distribution de la population entre les zones rurales et urbaines. L'un de l'indicateur utilisé est la densité de population; par exemple, au Mexique, le taux national de médecins pour 1000 habitants est de 2,2, en dessous de la moyenne des pays membres de l'OCDE qui est de 3,2. Une autre forme d'iniquité dans la distribution des ressources humaines se situe dans les niveaux de soins ou il existe une tendance a la concentration en milieu hospitalier. Au Mexique, en 2015, seulement 32,7 % des médecins et 29,9 % du personnel infirmier de la «Secretaría de Salud¼ (équivalent au Ministere de la Santé) se trouvent dans les unités de soins primaires. Ces deux pourcentages sont inférieurs au chiffre recommandé par la OMS (40 %). Conclusions: L'étude de l'iniquité en santé requiert la compréhension des concepts d'égalité et d'équité. Les différences dans la distribution des ressources humaines se situent en termes de population et dans les niveaux de soins. Les indicateurs sont utiles pour étude de l'équité car ils permettent d'identifier les lacunes dans l'affectation y la distribution

18.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 23(11): 3505-3516, Oct. 2018. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-974725

ABSTRACT

Resumo Com princípios de respeito à proteção e à implementação dos direitos humanos, à diversidade cultural, étnica e racial e à promoção da equidade, a Rede Cegonha assegura direitos ao planejamento reprodutivo e provimento contínuo das ações de atenção à saúde materna e infantil. Este trabalho objetivou analisar diferenças na atenção ao pré-natal e ao parto no SUS segundo raça/cor a partir de dados da Pesquisa da Ouvidoria Ativa da Rede Cegonha em 2012. Este estudo descritivo utilizou o banco de dados secundários da pesquisa da Ouvidoria Geral do SUS. Constituíram o universo desta investigação 253.647 mulheres, sendo que 50,8% se autodeclararam pardas, 35,4% brancas, 10,6% pretas, 2,1% amarelas, 0,6% indígenas e de 0,5% sem informações sobre raça/cor. As mulheres de raça/cor preta/parda aparecem em piores condições nas características socioeconômicas, na assistência ao pré-natal e ao parto, em todas as variáveis estudadas, menos para agressão no parto e pagamento suplementar. Esse conhecimento sobre iniquidades e vulnerabilidades deve servir de alerta para a sociedade e para o poder público como diretriz para a elaboração de políticas e ações destinadas a reduzir desigualdades em saúde.


Abstract With principles of respect to the protection and implementation of human rights, cultural, ethnic and racial diversity and also the promotion of equity, the Stork Network ensures the right to reproductive planning and continued provision of care in maternal and child health. This study sought to evaluate the Active Ombudsman Survey of the Stork Network conducted with women who had their births assisted by the Unified Health System (SUS) in 2012, in order to analyze ethnic/racial differences in prenatal and childbirth care. This descriptive study used the secondary database from the survey conducted by the SUS Ombudsman. The universe of this investigation was constituted by 253,647 women, and 50.8% self-declared themselves as brown, 35.4% white, 10.6% black 2.1% yellow, 0.6% Indians and for 0.5% race/color was not informed. Women of black/brown race appear to be worse off in socioeconomic characteristics, prenatal and childbirth care, in all variables studied, except concerning aggression and supplementary payment. Knowledge about inequalities and vulnerability of this group may serve to alert society and the government, and as a guideline for the development of policies and actions to reduce health inequalities.


Subject(s)
Humans , Female , Child , Adolescent , Adult , Young Adult , Perinatal Care/standards , Vulnerable Populations , Black or African American , National Health Programs/standards , Socioeconomic Factors , Brazil , Surveys and Questionnaires , Perinatal Care/organization & administration , Delivery, Obstetric/standards , Reproductive Rights , Healthcare Disparities/ethnology , Social Determinants of Health , Human Rights , National Health Programs/organization & administration
19.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 22(10): 3295-3306, Out. 2017. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-890171

ABSTRACT

Resumo A Vigilância Sanitária realiza um conjunto de ações de prevenção de riscos à saúde relacionados ao consumo de produtos e à prestação de serviços no âmbito do Sistema Único de Saúde. A realização das ações de Vigilância Sanitária depende fortemente da política de financiamento federal, que é indutora da sua descentralização. O objetivo deste texto é analisar o financiamento federal da Vigilância Sanitária para estados e municípios, a partir dos repasses programados, no período entre 2005-2012. Entre os principais resultados estão o aumento nos valores per capita, com manutenção em torno do valor médio de R$ 1,25/hab/ano; o aumento no número de municípios que pactuaram a realização de ações estratégicas; e uma tendência de estabilização nos percentuais atinentes a cada ente federado em torno de 50% aos Municípios, 25% aos entes federados Estado e 20% aos Laboratórios Centrais de Saúde Pública. Os resultados evidenciam que a adoção de valores per capita unificados para todo o país provocou distorções que indicam iniquidade entre territórios estaduais, apontando a necessidade de tornar mais preciso o conceito de equidade no financiamento no âmbito do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária e de ampliar a discussão sobre os critérios de alocação atualmente utilizados.


Abstract Health Surveillance carries out a set of actions to prevent health risks related to the consumption of products and the provision of services under the Unified Health System (SUS). The implementation of Health Surveillance actions relies heavily on the federal funding policy, which induces its decentralization. This text aims to analyze the federal funding of Health Surveillance to States and Municipalities from the scheduled onlendings in the period 2005-2012. Among the main results are the increase of per capita values, steady at around the mean value of R$ 1.25/inhabitant/year; the increased number of municipalities that agreed to carry out strategic actions; and a stable trend in the proportions of each federated entity at around 50% to Municipalities, 25% to state federated entities and 20% to the Central Public Health Laboratories (LACENs). Results show that the adoption of unified nationwide per capita values caused distortions that indicate inequity among state territories, pointing to the need to clarify the concept of equity in financing under the National Health Surveillance System and to broaden the discussion on the currently used allocation criteria.


Subject(s)
Humans , Resource Allocation/trends , Public Health Surveillance/methods , Financing, Government/trends , National Health Programs/organization & administration , Socioeconomic Factors , Brazil , Resource Allocation/economics , Financing, Government/economics , National Health Programs/economics
20.
Comun. ciênc. saúde ; 28(2): 168-177, abr. 2017. tab, map
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-972663

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: este artigo reflete significados e sentidos que a educação, a promoção e a vigilância em saúde podem atribuir à implementação de políticas de equidade e gestão participativa no sistema único de saúde. Aborda dimensões que estruturam a política nacional de saúde integral para as populações do campo, da floresta e das águas: identidades e diferenças destas populações; etimologias de equidade em saúde; educação em saúde na produção de novas práticas em saúde; vigilância em saúde e promoção da saúde como experiência popular, intersetorial e de base territorial. OBJETIVO: construção teórico-metodológica de práxis educativa em saúde para emancipação de povos com histórico de dominação colonial, integrando saberes e práticas entre pesquisadores, gestores, trabalhadores da saúde e movimentos sociais, por meio da vigilância em saúde e promoção da saúde. MÉTODOS: análise teórico-metodológico a partir de estudos literários, formação, vivência e registro de experiências educativas em saúde desenvolvidas com apoio do Projeto Formação de Lideranças para a Gestão Participativa da Política Nacional de Saúde Integral das Populações do Campo, das Florestas e das Águas, período 2014 a 2016. RESULTADOS: produção de conhecimento em saúde coletiva e novas metodologias de trabalho no SUS...


IBTRODUCTION: This article reflects on the mediating role that Education, Advocacy and Health Surveillance can fulfill in the implementation of equity policies and participatory management in the Unified Health System, transforming an experience started within a sectoral institutional space - the technical committees of health equity policies within the scope of the Ministry of Health - in a popular, intersectoral and territorial-based experience, aiming at altering the social determination of health that affects the health-disease process of rural populations, with the Promotion and Health Surveillance as the primary care provider in rural territories. METHODS: present the results of the training experiences developed in the Project over two years. RESULTS: working methods health and best public health practice...


Subject(s)
Humans , Health Education , Health Equity , Public Health Surveillance , Population , Forests , Policy
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL